O
resultado de uma pesquisa, realizada pelo Instituto Futura em parceria com o
jornal Correio, comprovou que a maioria dos homens e mulheres de Salvador é
infiel. No entanto, eles ainda lideram com folga o ranking, com sete em cada
dez admitindo que já traíram. No caso delas, a proporção é de três para cada
dezena.No entanto, assumir que já foi "corneado(a)" é um dos
problemas para os entrevistados, principalmente para os homens. Enquanto 71,2%
da ala feminina reconhecem que já foram traídas, apenas 41% dos homens enxergam
os próprios chifres. Com esses números, os pesquisadores chegaram a uma
conclusão: os marmanjos estão enxergando demais ou as mulheres estão admitindo
de menos, já que apenas 29,2% dizem ter traído.
Para
o psicoterapeuta de casais Anderson Chalhub, os homens, em geral, têm mais
dificuldade em assumir que foram traídos, por conta de uma idealização de
relacionamento construída histórica e culturalmente.Se eles, ao longo da
história, foram incentivados a tomar a posição de "machos" e elas foram
reprimidas, ainda hoje esses "machos" se veem desamparados quando
descobrem uma traição. "É como se fosse algo de que eles não conseguem dar
conta", avalia o especialista.O perdão também foi um dos assuntos
abordados no estudo, já que está diretamente ligado com a infidelidade. Quem
perdoa mais, a mulher ou o homem? De acordo com a pesquisa, isso anda bem
equilibrado: entre os homens, 43,1% afirmam que não perdoariam uma traição, 32%
garantiram que perdoariam e 23,2% disseram que talvez. Já do lado feminino,
43,4% não perdoariam, 33,3% sim e 21,9% talvez.A pesquisa ouviu 400 pessoas em
Salvador, entre os dias 27 a 29 de agosto. A margem de erro é de 4,9 pontos
percentuais.( Metrô 1)
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